A imagem vem circulando pela internet sem critérios, todos recebem: engenheiros, professores, médicos, advogados, publicitários executivos, administradores,dentistas, jornalistas...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
4ª SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Hoje compartilho o seminário internacional de educação infantil:
FORTALECENDO REDES E CONSTRUINDO SABERES PARA A PRÁTICA EDUCATIVA
Maiores informações no site: http://www.operacomica.net/
segunda-feira, 27 de julho de 2009
(...)NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA
Mas, cheguei a conclusão de que esta frase estende-se à educação: escolas, alunos, diretores, coordenadores. É muito fácil dizer: "Conversei com a professora e cheguei a essa ou aquela conclusão". Porém, nos dias de hoje, é complicado encontrar gestores que digam: "A professora, em compromisso com os alunos, chegou a essa ou aquela conclusão".
Então caros colegas: "Na educação, nada se cria, tudo se copia"(principalmente se a ideia for boa e trouxer méritos...)
Universidade Aberta do Brasil
A Universidade Aberta do Brasil está com inscrições abertas para o curso “Educação para a Diversidade e Cidadania” da Universidade Estadual Paulista (UNESP) na modalidade a distância. Maiores informações: http://uabdiadema.blogspot.com/
Um abraço,
Débora
sábado, 25 de julho de 2009
MUDANÇA DA AÇÃO DO TEMPO-Hugo Martins
Hoje compartilho com vocês a foto e os dizeres de Hugo
Martins. Para mudar se faz necessário olhar além do que os seus olhos conseguem ver:
Martins. Para mudar se faz necessário olhar além do que os seus olhos conseguem ver:
"A semente, a folha e o fruto sem o laço de
vida são apenas matéria vegetal morta,
mas quando bem manipulados podem gerar
vida e promover mudanças."
Hugo Martins
Designer Grático e Projetista de Produto
Designer Grático e Projetista de Produto
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Vento Oportuno - Mário Sergio Cortella
"Para ir da oportunidade ao êxito é preciso enfrentar os medos de mudança, romper com o mesmo e ter a capacidade de se antecipar."
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Sobre Steve Jobs...
Talvez muitos já conheçam a história de Steve Jobs, mas nunca é demais reler.
Sempre que releio, tenho certeza que devemos seguir com nossas crenças dentro da profissão que escolhemos.
Temos que lidar com as mudanças, mas isso não significa que temos que mudar de concepção quando nos é conveniente.
Leia na íntegra do discurso de Steve Jobs, o criador da Apple, para os formandos de Stanford.
Ou assista agora ao discurso de Steve Jobs:
Steve Jobs - parte I
Steve Jobs - parte II
Sempre que releio, tenho certeza que devemos seguir com nossas crenças dentro da profissão que escolhemos.
Temos que lidar com as mudanças, mas isso não significa que temos que mudar de concepção quando nos é conveniente.
Leia na íntegra do discurso de Steve Jobs, o criador da Apple, para os formandos de Stanford.
Ou assista agora ao discurso de Steve Jobs:
Steve Jobs - parte I
Steve Jobs - parte II
terça-feira, 21 de julho de 2009
Nova hospedagem
Transferi a hospedagem do blog globo.com para cá por conta dos recursos disponíveis no site.
A ideia do Blog permanece a mesma e conto com participação de todos os comprometidos com a EDUCAÇÃO.
UM ABRAÇO,
DÉBORA
Educação: livre para pensar
[19.7.09 11:48 PM | Débora Martins]
AVALIAR, AVALIAR, AVALIAR....
As avaliações externas são coerentes com as propostas de ensino organizadas para o ensino público. Quando cito avaliações externas, refiro-me a: Prova Brasil, Provinha Brasil, Saresp, Enen e tantas outras que são organizadas.Então fico pensando: O que está acontecendo com os alunos que, em alguns lugares, não estão realizando as provas com a excelência esperada? O que fazemos com os resultados das provas? Não seria importante replanejar? Seria necessário trabalhar todo o ano letivo em prol das avaliações externas?
Se faz necessário buscar informações para entender a real necessidade das avaliações. Deixo como sugestão os seguintes sites:´Ministério da Educação;Secretaria da Educação do Estado de São Paulo;Saresp;Prova Brasil;São Paulo faz escola
Como eu já disse outro dia: Discordar é extremamente saudável´... mas é necessário pautar-se nas discussões pedagógicas.
Um abraço,
Débora
As avaliações externas são coerentes com as propostas de ensino organizadas para o ensino público. Quando cito avaliações externas, refiro-me a: Prova Brasil, Provinha Brasil, Saresp, Enen e tantas outras que são organizadas.Então fico pensando: O que está acontecendo com os alunos que, em alguns lugares, não estão realizando as provas com a excelência esperada? O que fazemos com os resultados das provas? Não seria importante replanejar? Seria necessário trabalhar todo o ano letivo em prol das avaliações externas?
Se faz necessário buscar informações para entender a real necessidade das avaliações. Deixo como sugestão os seguintes sites:´Ministério da Educação;Secretaria da Educação do Estado de São Paulo;Saresp;Prova Brasil;São Paulo faz escola
Um abraço,
Débora
Educação: livre para pensar
[14.7.09 11:02 PM | Débora Martins]
Enquanto não tivermos uma politica educacional (diferente da política partidária) continuaremos assistindo de camarote a "dança das cadeiras."
Educação: livre para pensar
[14.7.09 10:32 PM | Débora Martins]
Certa vez, numa Reunião Pedagógica Semanal (RPS) um representante da defesa civil, convidado pela diretora, veio nos informar sobre as construções que as famílias realizavam nas áreas de mananciais, sobre o perigo das chuvas, enchente, etc.etc. E entre tantas outras informações, disse que independente de nossas escolhas sempre teríamos 1% de risco de dar errado.
Na época, pensei: Esse cara está louco! Será que agora terei que passar o resto dos meus dias de vida pensando no 1% de risco ...
Mas como nada é por acaso, hoje vejo que ele tinha razão. Temos liberdade de escolha, o livre arbítrio e só não podemos deixar de lidar com as conseqüências, mesmo que a chance de dar errado seja de 1%.
Esse fato aflorou o meu pensamento quando li o trecho abaixo:
<Liberdade é poder fazer aquilo que a gente quer muito, muito mesmo. (...)
E há homens e mulheres, centenas, milhares, que passam a vida inteira sem fazer o seu desejo mais profundo, aquilo que nos faz felizes.
Só sabem fazer a vontade dos outros. Eles não aprenderam a liberdade. Foram domesticados.
Rubem Alves
Certa vez, numa Reunião Pedagógica Semanal (RPS) um representante da defesa civil, convidado pela diretora, veio nos informar sobre as construções que as famílias realizavam nas áreas de mananciais, sobre o perigo das chuvas, enchente, etc.etc. E entre tantas outras informações, disse que independente de nossas escolhas sempre teríamos 1% de risco de dar errado.
Na época, pensei: Esse cara está louco! Será que agora terei que passar o resto dos meus dias de vida pensando no 1% de risco ...
Mas como nada é por acaso, hoje vejo que ele tinha razão. Temos liberdade de escolha, o livre arbítrio e só não podemos deixar de lidar com as conseqüências, mesmo que a chance de dar errado seja de 1%.
Esse fato aflorou o meu pensamento quando li o trecho abaixo:
<
E há homens e mulheres, centenas, milhares, que passam a vida inteira sem fazer o seu desejo mais profundo, aquilo que nos faz felizes.
Só sabem fazer a vontade dos outros. Eles não aprenderam a liberdade. Foram domesticados.
Rubem Alves
Educação: livre para pensar
[11.7.09 11:18 AM | Débora Martins]
Hoje compartilho um artigo de Jaime Pinsky publicado na Revista da Livraria Cultura.
Um abraço,
Débora
PRECONCEITO? ESTOU FORA. ESTOU MESMO?
Conviver em sociedade exige um exercício constante de autocrítica para que a discriminação das diferenças não se transforme em intolerância e desrespeito
Por Jaime Pinsky
Uma forma bem brasileira de demonstrar preconceito são as piadinhas. Nelas, os portugueses (e as loiras) são sempre burros, os italianos barulhentos, os argentinos arrogantes, os judeus argentários, os “turcos” comerciantes ladinos e por aí afora. Nada contra piadas, desde que elas não sirvam como veículo de reprodução e reforço de estereótipos. E estereótipos são responsáveis por frases estúpidas, como “loiras, porém inteligente”, ou “argentino, porém modesto”. O “porém” deixa claro que aquele indivíduo é a exceção que confirma a regra.
A função social do preconceito é colocar o objeto dele em posição de inferioridade. Quando berramos no trânsito que “dona Maria deveria pilotar fogão”, não um carro, queremos dizer que todas as mulheres dirigem mal. O corolário é óbvio: “Como não sou mulher, obviamente eu dirijo bem, e, portanto, sou superior a todas as mulheres”. Raciocínios desse tipo é que levaram uma nação culta e civilizada a supor que qualquer “ariano” era superior a Einstein, por este ser judeu, de raça inferior, consequentemente.
Os relativistas que me desculpem, mas o preconceito ganha terreno quando falamos da suposta inferioridade da mulher com relação ao homem, do velho com relação ao jovem, do negro com relação ao branco. Se a mulher tem menos força que o homem, possui, por outro lado, mais resistência e vive mais. Se o jovem tem a pele mais lisa e mais vigor, perde em experiência e tolerância. Cor de pele é melanina, não raça, uma vez que os humanos, sem exceção, fazem parte de uma só raça.
Além disso, do ponto de vista intelectual, não há nenhuma diferença provada entre baixos e altos, escuros e claros, homens e mulheres, garotões e maduros, homossexuais e heterossexuais, norte e sul-americanos, europeus e africanos. Por mais que grupos e estados racistas tenham tentado provar essa tese.
No entanto, estamos sempre discriminando (a discriminação é o preconceito em ação): discriminamos os “sem-carro” ao não respeitarmos faixas de pedestres; discriminamos cadeirantes ao não construirmos rampas entre as ruas e as calçadas; discriminamos ambos quando o ônibus não encosta no meio-fio para facilitar a subida do passageiro; discriminamos pobres ao não fornecer ensino público universal de qualidade. Como a discriminação (atitude) decorre do preconceito (pensamento), é evidente que somos preconceituosos.
Pesquisa recentemente feita no Brasil dá conta de que mais de 90% das pessoas consultadas acham que existe preconceito; por outro lado, praticamente nenhum dos consultados se considera preconceituoso. Preconceito, portanto, é o dos outros, o que nós temos é opinião formada sobre os assuntos.
Nada como buscar a opinião de “minorias” para nos darmos conta do preconceito nosso de cada dia. Gostaria de sugerir a leitura de alguns livros que organizei, para o aprofundamento do tema: em 12 faces do preconceito, há interessantes olhares, como o de Jean- Claude Bernardet sobre os homossexuais, ou o do dr. Luiz Eugênio Garcia Leme sobre os idosos. Em Brasileiro é assim mesmo: cidadania e preconceito (esgotado), a procuradora Luiza Nagib Eluf e eu apresentamos um olhar cotidiano sobre o tema. Faces do fanatismo, que fiz junto com a historiadora Carla Bassanezi Pinsky, mostra situações-limites geradas pelo preconceito. E A invenção das raças, do geneticista italiano Guido Barbujani, pulveriza, cientifi camente, o ranço racista que subsiste em certos círculos. Boa leitura!
Revista da Cultura/julho/2009
Vale refletir e colocar em prática: falar é fácil....e você? Também tem somente uma opinião formada sobre os assuntos?
Um abraço,
Débora
Um abraço,
Débora
PRECONCEITO? ESTOU FORA. ESTOU MESMO?
Conviver em sociedade exige um exercício constante de autocrítica para que a discriminação das diferenças não se transforme em intolerância e desrespeito
Por Jaime Pinsky
Uma forma bem brasileira de demonstrar preconceito são as piadinhas. Nelas, os portugueses (e as loiras) são sempre burros, os italianos barulhentos, os argentinos arrogantes, os judeus argentários, os “turcos” comerciantes ladinos e por aí afora. Nada contra piadas, desde que elas não sirvam como veículo de reprodução e reforço de estereótipos. E estereótipos são responsáveis por frases estúpidas, como “loiras, porém inteligente”, ou “argentino, porém modesto”. O “porém” deixa claro que aquele indivíduo é a exceção que confirma a regra.
A função social do preconceito é colocar o objeto dele em posição de inferioridade. Quando berramos no trânsito que “dona Maria deveria pilotar fogão”, não um carro, queremos dizer que todas as mulheres dirigem mal. O corolário é óbvio: “Como não sou mulher, obviamente eu dirijo bem, e, portanto, sou superior a todas as mulheres”. Raciocínios desse tipo é que levaram uma nação culta e civilizada a supor que qualquer “ariano” era superior a Einstein, por este ser judeu, de raça inferior, consequentemente.
Os relativistas que me desculpem, mas o preconceito ganha terreno quando falamos da suposta inferioridade da mulher com relação ao homem, do velho com relação ao jovem, do negro com relação ao branco. Se a mulher tem menos força que o homem, possui, por outro lado, mais resistência e vive mais. Se o jovem tem a pele mais lisa e mais vigor, perde em experiência e tolerância. Cor de pele é melanina, não raça, uma vez que os humanos, sem exceção, fazem parte de uma só raça.
Além disso, do ponto de vista intelectual, não há nenhuma diferença provada entre baixos e altos, escuros e claros, homens e mulheres, garotões e maduros, homossexuais e heterossexuais, norte e sul-americanos, europeus e africanos. Por mais que grupos e estados racistas tenham tentado provar essa tese.
No entanto, estamos sempre discriminando (a discriminação é o preconceito em ação): discriminamos os “sem-carro” ao não respeitarmos faixas de pedestres; discriminamos cadeirantes ao não construirmos rampas entre as ruas e as calçadas; discriminamos ambos quando o ônibus não encosta no meio-fio para facilitar a subida do passageiro; discriminamos pobres ao não fornecer ensino público universal de qualidade. Como a discriminação (atitude) decorre do preconceito (pensamento), é evidente que somos preconceituosos.
Pesquisa recentemente feita no Brasil dá conta de que mais de 90% das pessoas consultadas acham que existe preconceito; por outro lado, praticamente nenhum dos consultados se considera preconceituoso. Preconceito, portanto, é o dos outros, o que nós temos é opinião formada sobre os assuntos.
Nada como buscar a opinião de “minorias” para nos darmos conta do preconceito nosso de cada dia. Gostaria de sugerir a leitura de alguns livros que organizei, para o aprofundamento do tema: em 12 faces do preconceito, há interessantes olhares, como o de Jean- Claude Bernardet sobre os homossexuais, ou o do dr. Luiz Eugênio Garcia Leme sobre os idosos. Em Brasileiro é assim mesmo: cidadania e preconceito (esgotado), a procuradora Luiza Nagib Eluf e eu apresentamos um olhar cotidiano sobre o tema. Faces do fanatismo, que fiz junto com a historiadora Carla Bassanezi Pinsky, mostra situações-limites geradas pelo preconceito. E A invenção das raças, do geneticista italiano Guido Barbujani, pulveriza, cientifi camente, o ranço racista que subsiste em certos círculos. Boa leitura!
Revista da Cultura/julho/2009
Um abraço,
Débora
Educação: livre para pensar
[8.7.09 10:14 PM | Débora Martins]
Já disse Mário Sérgio Cortella: "Desconfie daqueles que não tem dúvidas...."
Repensar a prática pedagógica é algo difícil, requer tempo e disponibilidade para refletir, refletir e refletir.
Ouve-se muito por aí que o professor questionador é aquele que não concorda com nada, está sempre na direção inversa à discussão do seu grupo. Será que é isso mesmo?
Muitas vezes os questionamentos acontecem com a intenção de entender o que está sendo proposto. Entender as mudanças que acontecem com frequência na educação.
Quem garante que o profissional que passa o ano todo concordando com todos os assuntos sugeridos nas reuniões pedagógicas, realmente realiza o trabalho dentro da proposta pedagógica oferecida por sua rede de ensino? . É preciso acabar com a hipocrisia: discordar é saudável e possibilita socialização de ideias sobre a educação que acreditamos.
Um abraço,
Débora Martins
Repensar a prática pedagógica é algo difícil, requer tempo e disponibilidade para refletir, refletir e refletir.
Ouve-se muito por aí que o professor questionador é aquele que não concorda com nada, está sempre na direção inversa à discussão do seu grupo. Será que é isso mesmo?
Muitas vezes os questionamentos acontecem com a intenção de entender o que está sendo proposto. Entender as mudanças que acontecem com frequência na educação.
Quem garante que o profissional que passa o ano todo concordando com todos os assuntos sugeridos nas reuniões pedagógicas, realmente realiza o trabalho dentro da proposta pedagógica oferecida por sua rede de ensino?
Um abraço,
Débora Martins
Educação: livre para pensar
[6.7.09 4:44 PM | Débora Martins]
No livro "Imagens Quebradas", encontrei algo bem propício para o momento:
A PEDAGOGIA NÃO FALA DA AVENTURA HUMANA, APENAS A ACOMPANHA. TAREFA NADA FÁCIL NESTES TEMPOS DE TANTAS DESVENTURAS.
(Miguel G. Arroyo)
Um abraço,
Débora
No livro "Imagens Quebradas", encontrei algo bem propício para o momento:
(Miguel G. Arroyo)
Um abraço,
Débora
Educação: livre para pensar
[5.7.09 10:16 AM | Débora Martins]
Diariamente recebo um e-mail da iDicionário Aulete: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil . O corpo do texto trás sempre a "palavra do dia". Confesso que nunca leio: recebo e apago. Mas por ironia do destino resolvi ler o recebido em 04/07 e veja só:
RISCO
Foi lançado recentemente no Brasil pela Odisseia Editorial o livro “Risco- a ciência e a política do medo”, do autor norte-americano Dan Gardner. O livro aborda os diversos medos que cercam o ser humano nos dias contemporâneos, e relata coisas tão curiosas quanto trágicas, como, entre outros, o fato de que no ano que se seguiu ao 11 de setembro, mais de 1.500 pessoas morreram nas estradas dos Estados Unidos, que elas preferiram usar em suas viagens, fugindo dos aeroportos, por temor ao terrorismo. A obra pode ser encontrada nas melhores livrarias e também em portais de venda pela internet.
A palavra “risco” é um substantivo masculino que designa uma possibilidade de um insucesso, ou de se passar por um perigo, uma ameça à integridade física ou à própria vida. Sua origem é do francês “risque", forma evoluída do latim 'rísicus'.
>> Definição do “iDicionário Aulete”:
risco2 (ris.co)
1. Possibilidade de passar por perigo ger. físico à saúde ou à integridade: Sair à noite é sempre um risco.
2. Possibilidade de insucesso; condição em que se pode perder ou ganhar (por ex.: em um jogo de azar): Apostar dinheiro é sempre um risco.
3. Situação que gera indenização por parte de uma seguradora (risco de roubo)
4. Jur. Responsabilidade pela perda ou dano ocasionado em uma situação de risco que se assumiu
[F.: Do fr. risque. Hom./Par.: risco (fl. de riscar).]
Qualquer relação com a vida real é mera coincidência.
Um abraço,
Débora
Diariamente recebo um e-mail da iDicionário Aulete: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil . O corpo do texto trás sempre a "palavra do dia". Confesso que nunca leio: recebo e apago. Mas por ironia do destino resolvi ler o recebido em 04/07 e veja só:
RISCO
Foi lançado recentemente no Brasil pela Odisseia Editorial o livro “Risco- a ciência e a política do medo”, do autor norte-americano Dan Gardner. O livro aborda os diversos medos que cercam o ser humano nos dias contemporâneos, e relata coisas tão curiosas quanto trágicas, como, entre outros, o fato de que no ano que se seguiu ao 11 de setembro, mais de 1.500 pessoas morreram nas estradas dos Estados Unidos, que elas preferiram usar em suas viagens, fugindo dos aeroportos, por temor ao terrorismo. A obra pode ser encontrada nas melhores livrarias e também em portais de venda pela internet.
A palavra “risco” é um substantivo masculino que designa uma possibilidade de um insucesso, ou de se passar por um perigo, uma ameça à integridade física ou à própria vida. Sua origem é do francês “risque", forma evoluída do latim 'rísicus'.
>> Definição do “iDicionário Aulete”:
risco2 (ris.co)
1. Possibilidade de passar por perigo ger. físico à saúde ou à integridade: Sair à noite é sempre um risco.
2. Possibilidade de insucesso; condição em que se pode perder ou ganhar (por ex.: em um jogo de azar): Apostar dinheiro é sempre um risco.
3. Situação que gera indenização por parte de uma seguradora (risco de roubo)
4. Jur. Responsabilidade pela perda ou dano ocasionado em uma situação de risco que se assumiu
[F.: Do fr. risque. Hom./Par.: risco (fl. de riscar).]
Qualquer relação com a vida real é mera coincidência.
Débora
Educação: livre para pensar
[3.7.09 8:18 AM | Débora Martins]
Pensando em educação, em qualquer lugar que eu estiver, acredito que é necessário o dialogo profissional no que diz respeito às questões pedagógicas. Como a pessoa é, fala, se veste, olha, anda, come, não deveria ser pauta de discussão. É muito importante que os profissionais da educação façam um exercício para separar o pessoal do profissional, mas vejo que essa ação demorará anos para acontecer.
Infelizmente algumas situações ficam veladas.
Se você gosta de seu parceiro de trabalho, ótimo. Se não gosta, tem que respeitar. .
Até mais...
Débora
Infelizmente algumas situações ficam veladas.
Débora
Educação: livre para pensar
[1.7.09 5:36 PM | Débora Martins]
Hoje escrevo para homenagear uma colega de profissão:
Adriana,
Parabéns pela sua conquista que aconteceu por puro merecimento. Você é uma profissional com competência, ética, compromisso e entres tantos outros adjetivos que poderia citar: você acredita na educação pública de qualidade.
Fico extremamente orgulhosa em ter compartilhado de suas experiências profissionais que tanto contribuíram para o meu trabalho. Você realmente foi e será sempre uma “parceira experiente”
BEIJOS NO CORAÇÃO,
DÉBORA>
Parabéns pela sua conquista que aconteceu por puro merecimento. Você é uma profissional com competência, ética, compromisso e entres tantos outros adjetivos que poderia citar: você acredita na educação pública de qualidade.
Fico extremamente orgulhosa em ter compartilhado de suas experiências profissionais que tanto contribuíram para o meu trabalho. Você realmente foi e será sempre uma “parceira experiente”
BEIJOS NO CORAÇÃO,
DÉBORA>
Educação: livre para pensar
[30.6.09 12:54 AM | Débora Martins]
Compartilho com vocês a entrevista do Secretário de Educação do Estado de São Paulo concedida ao jornal Diário do Grande ABC.
UM ABRAÇO,
DÉBORA
http://geral.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=5&id=5752346
Segunda-feira, 29 de junho de 2009,
'
Origem dos problemas está nas falhas do Ensino Fundamental'
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
Ministro da Educação durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso, deputado estadual licenciado e atual secretário da Educação do Estado de São Paulo, Paulo Renato de Souza (PSDB) recebeu a reportagem do Diário para uma entrevista exclusiva em seu gabinete, no segundo andar do prédio na Praça da República.
Paulo Renato falou dos erros, polêmicas e desafios para a Pasta, que pode ter novo rumo a partir de 2011, caso o partido não consiga fazer o sucessor em 2010. Alfinetou o governo federal e a imprensa. Disse haver falhas no Ensino Fundamental da rede pública e admitiu que, muitas vezes, o aluno conclui o ciclo sem o domínio ideal das competências e habilidades adequadas à fase.
DIÁRIO - Dados do Saresp de 2008 mostram que mais da metade dos estudantes não atinge o nível de proficiência adequado em Matemática, Português, Ciências e Redação. No caso do Ensino Médio, o índice de alunos que estão abaixo do básico ou o básico do conhecimento ideal chega a 60%. O Ensino Médio é o grande problema da Educação do Estado de São Paulo?
PAULO RENATO - Não. O problema do Ensino Médio não está no Ensino Médio e sim naquilo que os estudantes trazem do Ensino Fundamental. O aluno que não é bem alfabetizado e não aprende a ler com compreensão vai carregar dificuldades ao longo de toda a sua vida escolar. É claro que o Ensino Médio tem seus problemas, mas a origem está seguramente nas falhas que ainda temos no Fundamental.
DIÁRIO - Quais são as falhas?
PAULO RENATO - A questão básica é a aprendizagem do aluno. O estudante sai do Ensino Fundamental sem o domínio das habilidades e competências que se espera que ele tenha neste período. A própria formação do professor esbarra no ensino, pois, em geral, ele não teve a formação dirigida para a questão da alfabetização. Os professores muitas vezes se formaram no curso de Pedagogia, excessivamente teórico. Na minha visão, na questão da formação do professor reside um dos maiores desafios que nós temos.
DIÁRIO - A Escola de Formação viria para ajudar?
PAULO RENATO - Sim. Vamos rever conteúdos, tratar questões da didática de cada disciplina. A Escola de Formação foi pensada para sanar esta dificuldade e alcançar um nível mais elevado de aprendizagem dos alunos. Tenho certeza de que a Escola de Formação vai acabar influenciando as próprias faculdades de formação de professores.
DIÁRIO - O sr. não acredita que a bonificação ajuda as escolas que já são boas e despreza as piores, ou seja, as que mais precisam de incentivo?
PAULO RENATO - O benefício não é para as boas escolas e sim para as que mais evoluem. Uma escola que está em situação muito ruim, consertando poucas coisas ela já consegue evoluir. Não adianta ter algumas escolas de excelência e outras muito ruins. Nós temos de ter boa educação para todos. Esse é o propósito do bônus.
DIÁRIO - Há casos pontuais de crianças na 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental com graves problemas de alfabetização. O sr. atribui esse cenário à progressão continuada?
PAULO RENATO - Progressão continuada existe nas escolas particulares do Brasil todo. Na medida em que o aluno começa a ter algum problema na escola, os pais são chamados, há um acompanhamento por parte da escola e dos pais. A escola dará um reforço ao aluno. Ela vai fazer tudo para que ele não reprove e aprenda. Isto é progressão continuada. Não é aprovação automática. A classe média critica muito a progressão continuada, mas seus filhos têm progressão continuada nas escolas particulares. Isso choca, mas é verdade. O mesmo sistema da escola particular nós queremos na escola pública.
DIÁRIO - Passar de ano sem aprender não é uma forma de exclusão?
PAULO RENATO - Aí vamos comparar exclusão. E comparar exclusão é difícil. Claro que nada disso é desejável, mas precisamos ter condições para que a imensa maioria - ou seja, 95% dos alunos - tenha o aproveitamento adequado. Esse é o objetivo da escola pública.
DIÁRIO - Na maioria dos casos, o professor conhece as dificuldades das crianças. Como oferecer atenção com as salas superlotadas?
PAULO RENATO - É por isso que nas primeiras séries do Ensino Fundamental nós colocamos o segundo professor: um estudante da área de Pedagogia que auxilia o professor na alfabetização. Estudei em escolas públicas e particulares com turmas grandes. O tamanho da turma não é o que determina o aproveitamento do aluno. Eu acho que nas primeiras séries é importante ter uma atenção muito especial, portanto turmas menores. Já nas séries seguintes não me parece que o tamanho da turma seja um fator decisivo.
DIÁRIO - E a estrutura da escola?
PAULO RENATO - A estrutura da escola está melhorando. Nós temos 5.500 escolas no Estado (344 no Grande ABC). Se você pensar que 5% delas têm um problema uma vez por ano, você tem 250 escolas com problema. Quase todo dia você vai ter uma escola com problema. Mas hoje reformamos escolas como nunca fizemos. Em 4.500 das 5.500 escolas, nós temos alguma obra.
DIÁRIO - Na região temos bons casos de Ensino Fundamental municipalizado. Como o sr. vê essa parceria?
PAULO RENATO - Sempre fui um grande entusiasta da municipalização. Eu criei as condições para a municipalização com o Fundef. Não havia nenhuma escola municipalizada no Grande ABC quando fui secretário há 25 anos (gestão Franco Montoro). Nesta época, tínhamos uma rede parecida com a que temos hoje, com cerca de 6 milhões de alunos. Se não fosse a municipalização, nós estaríamos hoje com 12 milhões. É impensável.
DIÁRIO - No Ministério da Educação o sr. criou o Enem. Como vê as atuais mudanças do governo federal?
PAULO RENATO - A primeira notícia é de que o Enem é um grande sucesso. Um exame criado para ser voluntário se consolidou e hoje tem adesão de 5 milhões de estudantes. Tenho um pouco de dúvidas sobre a transformação do Enem, de torná-lo com um pouco mais de conteúdo do que a concepção original, de um exame de raciocínio e lógica para testar habilidades e competências de aprender. A política de buscar uma certa uniformidade nos vestibulares e estimular a mobilidade espacial dos jovens é correta, pois coordenação facilita. Quando criei o Enem, a ideia era justamente esta, a de substituir a primeira fase dos vestibulares pelo Enem. Isso, portanto, poderia ser feito sem mudar o Enem na sua forma atual. Mas vamos ver...
DIÁRIO - Foi anunciado um investimento de R$ 200 milhões na rede de educação Sesi no Grande ABC. Especialistas na área da Educação dizem que essa é uma função do Estado. Qual a sua opinião?
PAULO RENATO - Educação não deve ser algo exclusivo, nem do Estado nem do setor privado. Educação tem de ser uma responsabilidade da sociedade. O Sesi cumpre uma função importante com recursos administrados pela Fiesp. Eles podem fazer um ensino um pouco mais dirigido para uma preparação ao mundo do trabalho, enquanto que na rede pública nós temos de ser mais amplos.
DIÁRIO - Como o sr. avalia os erros nos mapas com dois Paraguais e nos livros indicados a crianças com palavrões e apologia ao crime?
PAULO RENATO - Foram dois tipos de problema. O primeiro caso foi o erro dos mapas. Houve sindicância e as pessoas foram afastadas. São coisas, eu diria, até inexplicáveis. Foram 500 mil exemplares impressos, em 100 mil houve erro. Eu não sei, mas de fato foi muito estranho o que aconteceu... O caso dos livros, me parece muito mais facilmente compreensível. Houve erro da equipe de seleção dos livros em dois títulos (Dez na Área, um na Banheira e nenhum no Gol e Poesia do Dia - Poetas de Hoje para Leitores de Agora) entre 800. A escassez de livros para meninos é grande e também de bons títulos de histórias em quadrinhos. O livro que reunia quadrinhos e era para meninos parecia ser ideal, ainda mais com o prefácio do Tostão muito elogioso. Acontece que as pessoas que leram não leram todo o livro. Havia 11 histórias. As três com problemas não foram lidas. Erraram, porque deveriam ter lido o livro inteiro. A sindicância está em andamento. O outro é uma poesia que tinha duplo sentido, com o tema Como Fabricar Um Grande Vilão. O leitor tem de ler no sentido contrário do que é dito ali. O adolescente até pode ler essa poesia e ter um sentido moral. Mas a criança não tem essa sutileza. É inadequado para a série, por isso nós retiramos. Só uma coisa: os erros dessa natureza nos livros enviados pelo governo federal também são muito grandes. Só que nós não fizemos estardalhaço e a imprensa também não. Só fez no Estado de São Paulo. É curioso...
DIÁRIO - O sr. assumiu a Secretaria a um ano e um mês das eleições. O que fazer para que a Educação não sirva de munição eleitoral?
PAULO RENATO - Eu lamentaria muito se alguém usasse a Educação como munição contra algo. Todos sabemos as dificuldades de melhorar a Educação. Nós não estamos aqui numa luta partidária. O próprio governo federal acabou valorizando coisas que nós fizemos, como o Enem, por exemplo. Nesse sentido, o País avançou nos últimos 15 anos, de forma a entender o problema da Educação como um desafio.
Compartilho com vocês a entrevista do Secretário de Educação do Estado de São Paulo concedida ao jornal Diário do Grande ABC.
DÉBORA
http://geral.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=5&id=5752346
Segunda-feira, 29 de junho de 2009,
'
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
Ministro da Educação durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso, deputado estadual licenciado e atual secretário da Educação do Estado de São Paulo, Paulo Renato de Souza (PSDB) recebeu a reportagem do Diário para uma entrevista exclusiva em seu gabinete, no segundo andar do prédio na Praça da República.
Paulo Renato falou dos erros, polêmicas e desafios para a Pasta, que pode ter novo rumo a partir de 2011, caso o partido não consiga fazer o sucessor em 2010. Alfinetou o governo federal e a imprensa. Disse haver falhas no Ensino Fundamental da rede pública e admitiu que, muitas vezes, o aluno conclui o ciclo sem o domínio ideal das competências e habilidades adequadas à fase.
DIÁRIO - Dados do Saresp de 2008 mostram que mais da metade dos estudantes não atinge o nível de proficiência adequado em Matemática, Português, Ciências e Redação. No caso do Ensino Médio, o índice de alunos que estão abaixo do básico ou o básico do conhecimento ideal chega a 60%. O Ensino Médio é o grande problema da Educação do Estado de São Paulo?
PAULO RENATO - Não. O problema do Ensino Médio não está no Ensino Médio e sim naquilo que os estudantes trazem do Ensino Fundamental. O aluno que não é bem alfabetizado e não aprende a ler com compreensão vai carregar dificuldades ao longo de toda a sua vida escolar. É claro que o Ensino Médio tem seus problemas, mas a origem está seguramente nas falhas que ainda temos no Fundamental.
DIÁRIO - Quais são as falhas?
PAULO RENATO - A questão básica é a aprendizagem do aluno. O estudante sai do Ensino Fundamental sem o domínio das habilidades e competências que se espera que ele tenha neste período. A própria formação do professor esbarra no ensino, pois, em geral, ele não teve a formação dirigida para a questão da alfabetização. Os professores muitas vezes se formaram no curso de Pedagogia, excessivamente teórico. Na minha visão, na questão da formação do professor reside um dos maiores desafios que nós temos.
DIÁRIO - A Escola de Formação viria para ajudar?
PAULO RENATO - Sim. Vamos rever conteúdos, tratar questões da didática de cada disciplina. A Escola de Formação foi pensada para sanar esta dificuldade e alcançar um nível mais elevado de aprendizagem dos alunos. Tenho certeza de que a Escola de Formação vai acabar influenciando as próprias faculdades de formação de professores.
DIÁRIO - O sr. não acredita que a bonificação ajuda as escolas que já são boas e despreza as piores, ou seja, as que mais precisam de incentivo?
PAULO RENATO - O benefício não é para as boas escolas e sim para as que mais evoluem. Uma escola que está em situação muito ruim, consertando poucas coisas ela já consegue evoluir. Não adianta ter algumas escolas de excelência e outras muito ruins. Nós temos de ter boa educação para todos. Esse é o propósito do bônus.
DIÁRIO - Há casos pontuais de crianças na 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental com graves problemas de alfabetização. O sr. atribui esse cenário à progressão continuada?
PAULO RENATO - Progressão continuada existe nas escolas particulares do Brasil todo. Na medida em que o aluno começa a ter algum problema na escola, os pais são chamados, há um acompanhamento por parte da escola e dos pais. A escola dará um reforço ao aluno. Ela vai fazer tudo para que ele não reprove e aprenda. Isto é progressão continuada. Não é aprovação automática. A classe média critica muito a progressão continuada, mas seus filhos têm progressão continuada nas escolas particulares. Isso choca, mas é verdade. O mesmo sistema da escola particular nós queremos na escola pública.
DIÁRIO - Passar de ano sem aprender não é uma forma de exclusão?
PAULO RENATO - Aí vamos comparar exclusão. E comparar exclusão é difícil. Claro que nada disso é desejável, mas precisamos ter condições para que a imensa maioria - ou seja, 95% dos alunos - tenha o aproveitamento adequado. Esse é o objetivo da escola pública.
DIÁRIO - Na maioria dos casos, o professor conhece as dificuldades das crianças. Como oferecer atenção com as salas superlotadas?
PAULO RENATO - É por isso que nas primeiras séries do Ensino Fundamental nós colocamos o segundo professor: um estudante da área de Pedagogia que auxilia o professor na alfabetização. Estudei em escolas públicas e particulares com turmas grandes. O tamanho da turma não é o que determina o aproveitamento do aluno. Eu acho que nas primeiras séries é importante ter uma atenção muito especial, portanto turmas menores. Já nas séries seguintes não me parece que o tamanho da turma seja um fator decisivo.
DIÁRIO - E a estrutura da escola?
PAULO RENATO - A estrutura da escola está melhorando. Nós temos 5.500 escolas no Estado (344 no Grande ABC). Se você pensar que 5% delas têm um problema uma vez por ano, você tem 250 escolas com problema. Quase todo dia você vai ter uma escola com problema. Mas hoje reformamos escolas como nunca fizemos. Em 4.500 das 5.500 escolas, nós temos alguma obra.
DIÁRIO - Na região temos bons casos de Ensino Fundamental municipalizado. Como o sr. vê essa parceria?
PAULO RENATO - Sempre fui um grande entusiasta da municipalização. Eu criei as condições para a municipalização com o Fundef. Não havia nenhuma escola municipalizada no Grande ABC quando fui secretário há 25 anos (gestão Franco Montoro). Nesta época, tínhamos uma rede parecida com a que temos hoje, com cerca de 6 milhões de alunos. Se não fosse a municipalização, nós estaríamos hoje com 12 milhões. É impensável.
DIÁRIO - No Ministério da Educação o sr. criou o Enem. Como vê as atuais mudanças do governo federal?
PAULO RENATO - A primeira notícia é de que o Enem é um grande sucesso. Um exame criado para ser voluntário se consolidou e hoje tem adesão de 5 milhões de estudantes. Tenho um pouco de dúvidas sobre a transformação do Enem, de torná-lo com um pouco mais de conteúdo do que a concepção original, de um exame de raciocínio e lógica para testar habilidades e competências de aprender. A política de buscar uma certa uniformidade nos vestibulares e estimular a mobilidade espacial dos jovens é correta, pois coordenação facilita. Quando criei o Enem, a ideia era justamente esta, a de substituir a primeira fase dos vestibulares pelo Enem. Isso, portanto, poderia ser feito sem mudar o Enem na sua forma atual. Mas vamos ver...
DIÁRIO - Foi anunciado um investimento de R$ 200 milhões na rede de educação Sesi no Grande ABC. Especialistas na área da Educação dizem que essa é uma função do Estado. Qual a sua opinião?
PAULO RENATO - Educação não deve ser algo exclusivo, nem do Estado nem do setor privado. Educação tem de ser uma responsabilidade da sociedade. O Sesi cumpre uma função importante com recursos administrados pela Fiesp. Eles podem fazer um ensino um pouco mais dirigido para uma preparação ao mundo do trabalho, enquanto que na rede pública nós temos de ser mais amplos.
DIÁRIO - Como o sr. avalia os erros nos mapas com dois Paraguais e nos livros indicados a crianças com palavrões e apologia ao crime?
PAULO RENATO - Foram dois tipos de problema. O primeiro caso foi o erro dos mapas. Houve sindicância e as pessoas foram afastadas. São coisas, eu diria, até inexplicáveis. Foram 500 mil exemplares impressos, em 100 mil houve erro. Eu não sei, mas de fato foi muito estranho o que aconteceu... O caso dos livros, me parece muito mais facilmente compreensível. Houve erro da equipe de seleção dos livros em dois títulos (Dez na Área, um na Banheira e nenhum no Gol e Poesia do Dia - Poetas de Hoje para Leitores de Agora) entre 800. A escassez de livros para meninos é grande e também de bons títulos de histórias em quadrinhos. O livro que reunia quadrinhos e era para meninos parecia ser ideal, ainda mais com o prefácio do Tostão muito elogioso. Acontece que as pessoas que leram não leram todo o livro. Havia 11 histórias. As três com problemas não foram lidas. Erraram, porque deveriam ter lido o livro inteiro. A sindicância está em andamento. O outro é uma poesia que tinha duplo sentido, com o tema Como Fabricar Um Grande Vilão. O leitor tem de ler no sentido contrário do que é dito ali. O adolescente até pode ler essa poesia e ter um sentido moral. Mas a criança não tem essa sutileza. É inadequado para a série, por isso nós retiramos. Só uma coisa: os erros dessa natureza nos livros enviados pelo governo federal também são muito grandes. Só que nós não fizemos estardalhaço e a imprensa também não. Só fez no Estado de São Paulo. É curioso...
DIÁRIO - O sr. assumiu a Secretaria a um ano e um mês das eleições. O que fazer para que a Educação não sirva de munição eleitoral?
PAULO RENATO - Eu lamentaria muito se alguém usasse a Educação como munição contra algo. Todos sabemos as dificuldades de melhorar a Educação. Nós não estamos aqui numa luta partidária. O próprio governo federal acabou valorizando coisas que nós fizemos, como o Enem, por exemplo. Nesse sentido, o País avançou nos últimos 15 anos, de forma a entender o problema da Educação como um desafio.
Educação: livre para pensar
[29.6.09 12:27 AM | Débora Martins]
Dia desses li um recado enviado a uma colega de trabalho, que dizia mais ou menos assim:
Você ficou sabendo que os alunos avançaram? Lembro-me das discussões sobre a importância da leitura e o quanto batalhamos para melhorar a qualidade do trabalho numa comunidade carente. E realmente conseguimos! Essa conquista é mérito da batalha dos anos anteriores.Lembro-me dos esforços, estudos e até certas imposições para que todos “abraçassem” a educação. Chega a doer quando vejo algumas coisas se perdendo. Mas, continuamos na batalha!!!! Meus alunos deste ano estão bem nas atividades de artes, escrita... É uma pena que não esteja lá para acompanhar o trabalho. Esteja certa que é absolutamente sincero o que estou escrevendo...
Certamente, justificar o trabalho é muito mais “trabalhoso” do que simplesmente esperar o Epitáfio. Mas se a escolha foi pela educação, é dever do profissional oferecer aos alunos o " seu melhor".
Um abraço,
Débora
Dia desses li um recado enviado a uma colega de trabalho, que dizia mais ou menos assim:
Fico pensando o quanto essa pessoa é comprometida com o seu trabalho e com as discussões pedagógicas que norteiam os planejamentos. Acredito que apesar das dificuldades divulgadas pela mídia e vividas por todos os envolvidos na educação, se faz necessário saber justificar o trabalho realizado, mesmo que esse não esteja de acordo com o olhar dos parceiros.
Débora
Educação: livre para pensar
[28.6.09 12:55 PM | Débora Martins]
Outro dia certo profissional da saúde disse-me:
- Você não está doente. Quem está doente é a Educação.
Passei dias pensando sobre o assunto....Quem me conhece um pouco mais sabe que passo dias pensando sobre um assunto do qual não tenho uma opinião formada.
Dentro de sua certeza, o profissional deve ter alguma razão. Por alguns momentos pensei que ele tinha razão. Para que tanto desgaste se a maior parte dos profissionais da educação parece esperar o EPITÁFIO?
Para o momento, cheguei à conclusão de que continuo acreditando que é possível fazer uma educação pública de qualidade, nem que para isso se pague um preço um pouco alto. Preço esse, que foge de todas as propostas pedagógicas que já li até hoje.
Para bom entendedor, pingo no "i" é letra.
Um abraço,
Débora
Passei dias pensando sobre o assunto....Quem me conhece um pouco mais sabe que passo dias pensando sobre um assunto do qual não tenho uma opinião formada.
Dentro de sua certeza, o profissional deve ter alguma razão. Por alguns momentos pensei que ele tinha razão. Para que tanto desgaste se a maior parte dos profissionais da educação parece esperar o EPITÁFIO?
Para o momento, cheguei à conclusão de que continuo acreditando que é possível fazer uma educação pública de qualidade, nem que para isso se pague um preço um pouco alto. Preço esse, que foge de todas as propostas pedagógicas que já li até hoje.
Para bom entendedor, pingo no "i" é letra.
Um abraço,
Débora
Livre para pensar
[28.6.09 9:59 AM Débora Martins]
A escolha por ser um profissional da educação "não é qualquer coisa e nem para "qualquer um".É necessário ter compromisso, assumir atitudes, respeitar o olhar do outro, estudar, pesquisar e acreditar que é possível fazer uma educação pública de qualidade. Como diria Mário Sergio Cortella em seu livro NÃO ESPERE PELO EPITÁFIO...: " É preciso ter limites, mas, estará o limite exatamente no meio? Não é necessário ir até os extremos, mas é essencial não ficar restrito ao confortável e letárgico centro; muitas vezes o meio pode ficar anódino, inodoro,insípido e incolor. Alguns desses desejos de romper fronteiras mornas só aparecem nos epitáfios, sempre em forma nostálgica e lamentadora de um "eu devia ter..." A Sabedoria para equilibrar essas inquietações pode ser encontrada na reflexão feita no século 5.a.C pelo filósofo chinês Confúncio: "Eu sei por que motivo o meio-termo não é seguido: o homen inteligente ultrapassa-o, o imbecil fica aquém". Radicalidade é uma virtude; o vício está na superficialidade."
A escolha por ser um profissional da educação "não é qualquer coisa e nem para "qualquer um".É necessário ter compromisso, assumir atitudes, respeitar o olhar do outro, estudar, pesquisar e acreditar que é possível fazer uma educação pública de qualidade. Como diria Mário Sergio Cortella em seu livro NÃO ESPERE PELO EPITÁFIO...: " É preciso ter limites, mas, estará o limite exatamente no meio? Não é necessário ir até os extremos, mas é essencial não ficar restrito ao confortável e letárgico centro; muitas vezes o meio pode ficar anódino, inodoro,insípido e incolor. Alguns desses desejos de romper fronteiras mornas só aparecem nos epitáfios, sempre em forma nostálgica e lamentadora de um "eu devia ter..." A Sabedoria para equilibrar essas inquietações pode ser encontrada na reflexão feita no século 5.a.C pelo filósofo chinês Confúncio: "Eu sei por que motivo o meio-termo não é seguido: o homen inteligente ultrapassa-o, o imbecil fica aquém". Radicalidade é uma virtude; o vício está na superficialidade."
domingo, 19 de julho de 2009
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