quarta-feira, 30 de junho de 2010

Prêmio Vivaleitura 2010

Prêmio Vivaleitura 2010 recebe inscrições até 2 de julho

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2010, iniciativa que tem como objetivo estimular e reconhecer experiências relacionadas à leitura. Trabalhos desenvolvidos por instituições, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas do país podem se inscrever nesta quinta edição do prêmio.
São três as categorias possíveis para a inscrição: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; Escolas públicas e privadas; e Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. Cada uma concorre a um prêmio de R$ 30 mil.
As inscrições podem ser feitas até 2 de julho de 2010 no site www.premiovivaleitura.org.br
O Vivaleitura é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e da Educação.

terça-feira, 29 de junho de 2010

1.100 livros da biblioteca de Mindlin, no seu computador

Há duas bibliotecas em construção na USP para abrigar 17 mil títulos doados pelo empresário e bibliófilo José Mindlin, morto aos 95 anos, no dia 28 de fevereiro de 2010. A primeira, de concreto, pode demorar um ano para ficar pronta. A outra, virtual, está funcionando. Já tem disponíveis cerca de 3.500 documentos, dos quais 1.100 livros.

Ela pode ser acessada pelo link http://www.brasiliana.usp.br/ .

Entre eles, há muita raridade. Só como aperitivo, pode-se citar todas as primeiras edições da obra completa de Machado de Assis, José de Alencar, Gonçalves Dias, Casemiro de Abreu, Augusto dos Anjos e da poetisa paulista Francisca Júlia da Silva.

Em algumas semanas, os 42 volumes escritos por Joaquim Nabuco deverão estar digitalizados, em três blocos (dependendo, em alguns casos, dos limites do direito autoral). Além de autores conhecidos, há livros raros, manuscritos, gravuras, relacionados à História do Brasil e outros temas culturais.      

   A biblioteca é chamada Brasiliana, por conter na essência obras relacionadas à literatura brasileira e à portuguesa. O nome completo inclui o da mulher de Mindlin, Guita, também falecida: Biblioteca Brasiliana da USP Guita e José Mindlin. O acervo que o bibliófilo reuniu durante 83 anos, desde 1927, constitui-se de 38 mil títulos. A parte brasiliana tem as 17 mil obras agora doadas.

  Quando a biblioteca de concreto (20 mil metros quadrados) estiver pronta e funcionando, muitas de suas obras raras não serão acessíveis ao público. O professor de História do Brasil Colonial da USP Pedro Luiz Puntoni, diretor da nova biblioteca, explica que isso é prática comum no mundo.

   O cuidado é para preservar a obra. Se um freqüentador pedir uma primeira edição de Machado de Assis, receberá uma orientação: dirigir-se aos computadores. “O texto será digitalizado e colocado on line”, diz Puntoni. “Se for um estudioso, alguém que precise ver o livro físico, o caso será estudado.”

   A decisão caberá à curadora da coleção, Cristina Antunes. Ela tem intimidade com o acervo: cuidou da biblioteca de José Mindlin durante trinta anos.

   “Temos 12 mil alunos na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e mais 2 mil da pós graduação”, diz o professor Puntoni. “Se cem alunos quiserem pegar Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) dia sim, dia não, o livro acaba.” A tentação pode ser grande. Os originais da consagrada obra, de 1956, datilografados e rabiscados pelo autor, estarão no acervo físico da biblioteca.

   Mas não no virtual, devido aos direitos autorais (só liberados 70 anos depois da morte de um autor). Rosa morreu em 1967, há 42 anos.

  Outro problema são os volumes dos modernistas, como Mário de Andrade. No começo do século passado, o papel dos livros era branqueado com uma argila, o caulim. “Usaram muito caulim, e o papel ficou quebradiço”, diz o professor.

   A primeira edição de Macunaíma, de Mário de Andrade, de 1928, está quebradiça. Restaram poucas primeiras edições dos modernistas, diz Puntoni. A previsão dele para as primeiras edições dessas obras é drástica: “Elas vão desaparecer”.

   O estado com que os livros de Mindlin chegaram aos dias de hoje – perfeitos – deve-se à sua mulher, Guita. Ela especializou-se em restauro de livros. Tinha um laboratório em casa, passava o dia trabalhando, dava aulas. “Formou gerações de restauradores”, diz Puntoni. Submetia os livros do marido a um restauro preventivo.

   Guita tinha sua própria biblioteca, onde predominavam publicações sobre sua especialidade. Elas ocupam um cômodo inteiro. Esse acervo também foi doado para a USP.

Dará suporte para um centro de preservação e restauro. Os planos são de que, no futuro, o centro seja uma escola de restauradores.

  Outro projeto é de que a biblioteca tenha não só os livros doados por José Mindlin, mas também reúna os acervos de toda a USP.

Fonte: http://50anosdetextos.com.br/2010/03/12/1-100-livros-da-biblioteca-de-mindlin-no-seu-computador/#comment-399

O bom uso do BLOG…

Forma legal e segura de guardar segredos

Não dá para contar segredos para qualquer um. Só o diário dá a certeza de que vai guardar tudo sem falar para ninguém. Esse antigo hábito está sendo recuperado pela garotada da EE Therezinha Sartori, em Mauá. "É um jeito de desabafar, conto todos os meus segredos", confessa Rafaela Crivilin, 10 anos.

Descrever sentimentos e emoções ajuda a gente a se conhecer melhor. Kátia Dias de Moura, 11, diz que era muito tímida e no diário consegue expor seus medos. "Passei a falar mais e participar das aulas. Antes a timidez me impedia de conhecer as pessoas." Essa turna já se acostumou a escrever todos os dias e a separar alguns trechos (sem segredos, claro!) para a professora de Língua Portuguesa corrigir. Os erros mais frequentes são comentados em aula para que todos aprendam melhor. As páginas restantes são ‘imexíveis', já que o diário é algo muito íntimo e não pode ser lido por ninguém, exceto se o dono autorizar.

Vitória Nascimento, 10, não curtia a ideia e conta que escrevia por obrigação, de qualquer jeito. "Agora gosto e quero continuar a fazer." É que a gente vai descobrindo que o diário acaba se tornando uma espécie de documento, um registro de uma fase da vida. Carolina de Oliveira Nascimento, 11, entendeu isso aos 8 anos, quando começou a escrever sobre sua vida. "As lembranças ficam guardadas para sempre. Quando quero recordar de algo que vivi, é só procurar o diário antigo para saber o que aconteceu naquele dia", diz.

Isso não é coisa só de menina. Jonathan Costa Fernandes, 11, diz que todo mundo tem esse direito. Depois que começou a fazer diário, sente-se mais seguro sem medo de falar o que pensa. "Escrevo meus segredos e guardo em um lugar onde ninguém pode mexer. Todos sabem que é falta de educação ler o diário do outro."

Escrever todos os dias, nem que seja só um pouquinho, desenvolve a escrita e nos ensina a se comunicar melhor. A escritora Tatiana Belinky, 91 anos, teve diário dos 7 aos 10 anos e diz que o hábito se tornou algo muito natural. "Era como escovar os dentes", diz.

O segredo, segundo ela, é escrever porque se gosta e não por obrigação. Deve ser um prazer, uma forma de se divertir. Quem não quer fazer diário pode inventar histórias e reuni-las em um livro! Tatiana lembra que todo escritor lê muito e de tudo, de livro a receita de bolo; não importa! Tudo isso nos estimula a escrever melhor.

Diário é sempre secreto
Karina Ferrari, 9, que interpretou a Anusha da novela Caminho das Índias, da Globo, garante que ninguém lê suas anotações nem a irmã mais velha. "Ela vive querendo saber o que escrevo, mas não deixo. Diário é algo muito pessoal", diz. Para ela, a prática é importante porque registra um período da sua vida que ela poderá lembrar sempre que quiser.

Suas páginas descrevem momentos inesquecíveis, problemas do dia a dia e até fatos históricos. Muitos saem da vida real e transformam-se em livros e filmes, como ocorreu com a obra O Diário de Anne Frank, que ficou famoso ao expor as dificuldades pelas quais Anne Frank e sua família passaram durante a Segunda Guerra Mundial. Ela morreu em 1945 e seu diário foi publicado pelo pai anos mais tarde. O livro mostra a visão de uma menina sobre a guerra.

Cartas também viram registros
Assim como o diário, as cartas eternizam sentimentos e experiências. Julia Campos Falchi, 9 anos, de Santo André, sabe disso e está adquirindo o hábito de escrever para os familiares que estão longe, como a prima que mora em Sorocaba. "Gosto de enviar e receber cartas. No início do ano, uma amiga me escreveu para dizer que ia me ajudar nas aulas."

Antes da popularização do telefone e da internet, a carta era o único meio de comunicação à distância. Para os famosos, essa tarefa ainda faz parte da rotina. "Tem sempre fã que pede foto autografada e manda elogios ou críticas sobre o meu trabalho", conta Matheus Costa, 12, que interpreta o Tadeu da novela Escrito nas Estrelas, da Rede Globo.

Blog mostra opiniões e acompanha a vida de artistas
Na internet, o blog é o jeito mais fácil de se expressar. Muita gente o utiliza como diário virtual para expor opiniões sobre variados assuntos (sem nada muito íntimo), como Caio Pastor de Sandre, 12 anos, de Santo André. No ano passado, ele criou o blog www.logincosmopax.blogspot.com só para trocar ideias com os amigos e fãs de Cosmopax, em que os jogadores vivem em uma cidade fictícia. "O blog serve para compartilhar dicas e segredos sobre esse jogo de realidade virtual. É legal porque tem gente que comenta os posts e aí mantemos contato para trocar mais informações", diz. O garoto conheceu o mundo dos blogs em 2007, depois que uma prima mais velha lhe mostrou como ele poderia criar sua própria página.

O recurso que é utilizado por cerca de 10 milhões de usuários no Brasil é aproveitado pelos artistas para divulgar seu trabalho e poder se comunicar com os fãs. Polliana Aleixo, 14, que interpreta a Maria Eunice em Tempos Modernos, da Rede Globo, mantém o blog www.pollianaaleixo.com.br/blog há um ano. "Eles costumam perguntar sobre o dia a dia de um artista; por isso, publico no blog como é minha rotina", conta a menina, que posta dicas de maquiagem e roupas legais.

Além das cartas que envia com fotos, o ator Matheus Costa usa a net para se comunicar com amigos e fãs. "Adoro quando eles comentam meus posts", diz. Para saber mais, acesse www.bloglog.globo.com/matheuscosta

Diferentemente da linguagem do diário convencional, a do blog utiliza o internetês, com muitas abreviações para economizar tempo na hora da digitação. O professor Odilon Soares, lembra que a gente não deve usá-la fora do mundo virtual. "Fazer diário ajuda a praticar a escrita, seja na web ou no caderno."

No cinema e na TV
O Diário da Princesa é baseado na série de 12 livros de mesmo nome da escritora Meg Cabot, que virou dois filmes. A trama conta as aventuras de Mia Thermopolis, garota que tem vida comum até descobrir que é princesa.

No desenho Doug, exibido pela TV Cultura, o personagem de mesmo nome tem 11 anos e escreve no diário os fatos mais importantes de sua vida e as aventuras que passa ao lado do melhor amigo Skeeter e da paixão secreta Patti. Doug não deixa ninguém pegar seu diário, que está cheio de segredos.

O Diário de um Banana descreve o cotidiano de Greg, 13, que não é nada popular na escola e tenta sobreviver ao Ensino Fundamental. A série, que já está no terceiro volume - A Gota d'Água -, faz tanto sucesso que vai virar filme, previsto para estrear em dezembro.

 

Fonte: Diarinho – Suplemento do Jornal Diário do Grande ABC.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Parabéns, Raul!!!!

Eu devia estar contente

Porque eu tenho um emprego

Sou um dito cidadão responsável

E ganho quatro mil cruzeiros

Por mês

Eu devia agradecer ao Senhor

Por ter tido sucesso na vida como artista

Eu devia estar feliz

Porque consegui comprar um Corcel 73

Eu devia estar alegre e satisfeito

Por morar em Ipanema

Depois de ter passado fome por dois anos

Aqui na Cidade Maravilhosa

Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso

Por ter finalmente vencido na vida

Mas eu acho isso uma grande piada

E um tanto quanto perigosa

Eu devia estar contente

Por ter conseguido tudo o que eu quis

Mas confesso abestalhado

Que eu estou decepcionado

Porque foi tão fácil conseguir

E agora eu me pergunto, e daí?

Eu tenho uma porção de coisas grandes

Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado

Eu devia estar feliz pelo Senhor

Ter me concedido o domingo

Pra ir com a família no Jardim Zoológico

Dar pipoca aos macacos

Ah! Mas que sujeito chato sou eu

Que não acha nada engraçado Macaco praia, carro, jornal, tobogã

Eu acho tudo isso um saco

É você olhar no espelho Se sentir um grandessíssimo idiota

Saber que é humano, ridículo, limitado

Que só usa dez por cento de sua

Cabeça animal

E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial

Que está contribuindo com sua parte

Para nosso belo quadro social

Eu que não me sento

No trono de um apartamento

Com a boca escancarada cheia de dentes

Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais

No cume calmo do meu olho que vê

Assenta a sombra sonora de um disco voador

(Rual seixas)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Prazo para adesão ao SARESP 2010 termina nesta sexta

enviado por Daniela Lima
Quarta - feira, 23 de junho de 2010 09h00

Prazo para adesão ao SARESP 2010 termina nesta sexta

Escolas municipais e particulares que desejarem participar da avaliação devem formalizar o interesse preenchendo o termo de adesão disponível no site da Secretaria

Termina nesta sexta-feira (25/06) o prazo para municípios e escolas particulares preencherem o termo de adesão ao Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) deste ano. O termo está disponível no site da Secretaria de Estado da Educação ( www.educacao.sp.gov.br ), no link Saresp 2010. Assim como em 2009, o Governo do Estado custeará as despesas referentes à aplicação da avaliação para os alunos de escolas municipais cujas prefeituras assinarem o convênio com a Secretaria. No caso das escolas particulares, o custo deverá ser arcado pelas mesmas. No site também se encontra a relação dos documentos que devem ser enviados para o convênio.

 
No ano passado, o Saresp teve a maior adesão em toda a sua história, contabilizando uma média de 1,5 milhão de alunos em cada um dos três dias de prova. Além da rede estadual, participaram da avaliação estudantes de escolas particulares e municipais. A avaliação é voltada a estudantes do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com objetivo de aferir o domínio das competências e habilidades básicas em língua portuguesa e matemática previstas para o término de cada série/ano.

 
Sobre o Saresp
O Saresp é uma avaliação externa realizada desde 1996 pela Secretaria de Estado da Educação, com a finalidade de fornecer informações consistentes, periódicas e comparáveis sobre a situação da escolaridade na rede pública de ensino paulista, visando orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional.
A avaliação é o componente mais relevante do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), utilizado apenas na rede estadual. O Idesp é calculado através de uma fórmula que combina os resultados do Saresp com os dados do fluxo escolar: taxas de aprovação, repetência e evasão escolares, variando numa escala de zero a dez. A cada ano a Secretaria de Estado da Educação fixa uma meta de evolução do Idesp para cada segmento do ensino dentro de cada escola. As equipes (tanto professores como profissionais de apoio) das escolas que superarem as metas ganham um bônus de até 2,9 salários por ano a mais. Dessa forma, cada profissional da rede estadual que atue nessas escolas poderá ganhar praticamente 16 salários anuais.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Leitura e Lazer: Uma Alquimia Possível - Maria Helena Negreiros

por Débora Martins
Vale a pena conferir!!
Nada como uma AUTORIA de um Projeto de Qualidade.

LEITURA E LAZER: UMA ALQUIMIA POSSÍVEL com autoria de MARIA HELENA NEGREIROS.

Clique aqui para falar com a autora.

Clique aqui para visitar o site da Editora e conferir o livro.

domingo, 13 de junho de 2010

Carolina dando show com Marcelo Tas

Por Débora Martins

Que a revolução digital é um fato, penso que já sabemos. Como qualquer outra dúvida que nossas crianças apresentem é bacana buscarmos a melhor resposta e de preferência, sempre a verdade.

Fonte: Blog do Marcelo Tas

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Educação Inclusiva

por Débora Martins

Recentemente ouvi de um profissional da educação que se recebesse crianças com deficiência para matricular na sala comum, não faria. Justificou que os professores tem boa vontade,mas não tem conhecimento para lidar com a educação inclusiva.
Será que a Educação Inclusiva só acontece na boa e bela teoria? Quando vamos mudar esse quadro?
Incluir, lidar com as diferenças.... penso que nossa educação gira em torno do "modelo perfeito". É preciso cuidar...

domingo, 6 de junho de 2010

A caminho da autoria

É importante pensarmos na autoria como parte da  formação dos alunos. Muitas vezes apontamos que o aluno não produz textos de autoria e esquecemos que poucos foram os momentos oferecidos para tal situação.
Clique no link abaixo para ler o plano de aula: A caminho da autoria.
Débora Martins

A caminho da autoria - Plano de Aula -  Língua Portuguesa Nova Escola

A caminho da autoria

A caminho da autoria Plano de Aula Língua Portuguesa Nova Escola


É importante pensarmos na autoria como na formação dos alunos. Muitas vezes apontamos que o aluno não produz textos de autoria e esquecemos que poucos foram os momentos oferecidos para tal situação.

Débora Martins

Antonio Novoa - Professores imagens do futuro presente

Vale a pena conferir.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

II Seminário Web Currículo

enviado por Marisa Ballones Peres

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo

Faculdade de Educação
 
II Seminário Web Currículo
  
 
Para programação e outras informações acesse: http://www.pucsp.br/IIwebcurriculo/programacao.html

terça-feira, 1 de junho de 2010

Entrevista com Maria Teresa Mantoan

Entrevista com Maria Teresa Mantoan

Realizada em: 18/2/2010
Atuação: Pedagoga, mestre e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Unicamp, Professora Assistente Doutor MS-3 da Unicamp. Dedica-se, nas áreas de pesquisa, docência e extensão, ao direito incondicional de todos os alunos à educação escolar de nível básico e superior de ensino.

Obras: MANTOAN, M. T. Escola das diferenças. Carta Fundamental, v. 11, p. 20-21, 2009; MANTOAN, M. T. (org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis / RJ: Vozes, 2008; MANTOAN, M. T.; PRIETO, Rosângela Gavioli. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006; MANTOAN, M. T. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006; MANTOAN, M. T.; BATISTA, Cristina Abranches. Educação Inclusiva: Atendimento educacional especializado para deficiência mental. Brasília: MEC/SEE, 2005.



Escola de atenção às diferenças

 
Salto – Maria Teresa Mantoan, convidada do Salto para o Futuro, é professora da UNICAMP e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisa em Ensino e Diferenças. Como o tema da inclusão das pessoas com deficiência passou a fazer parte da sua vida?

Maria Teresa Mantoan – De uma maneira muito inusitada. Eu estava num congresso em Portugal, conheci uma sala de aula, frequentada por meninos que não tinham nem braços nem pernas, e que estavam muito bem integrados numa sala. E como eles dançaram para mim no final da aula, eu assisti a uma cena incomum e que me marcou muito, que foi um colega amarrar uma criança no próprio corpo, para que ela pudesse dançar com as pernas e os braços do seu amigo. E a partir daí as coisas mudaram.

Salto – Isso faz, mais ou menos, 22 anos?
Maria Teresa Mantoan – Mais ou menos 22 anos.
Salto – Professora, como a senhora analisa a forma como a legislação brasileira trata a questão da inclusão das crianças e adolescentes com deficiência? Por exemplo, uma escola pode recusar a matrícula de um aluno com algum tipo de deficiência?

Maria Teresa Mantoan – Não, de forma alguma. Isso por causa da nossa Constituição de 1988, que garante o direito à educação a todas as crianças, indiscriminadamente. E também por uma série de documentos legais que foram acontecendo após 1988. O Brasil é signatário de vários deles, e ultimamente da convenção da ONU, que também assegura esse direito a todas as crianças. Agora, o Brasil se adiantou muito em relação à inclusão, seja em relação a outros países, como também aqui dentro, em relação ao ensino regular. Isso é muito importante, porque o sentido da educação especial muda, e todas as questões estruturais e culturais da escola, aos poucos, vão ter que se ajustar a esse novo sentido da educação especial, pela própria política nacional de educação especial, que é recente, de 2008, e que passou a ser complementar à formação do aluno, e não mais substitutiva da educação comum para alunos com deficiência.

Salto – Esse é um ponto que parece fundamental, que é a questão dos papéis. Até onde vai o papel da educação especial, e onde começa o papel do ensino regular? A senhora já disse que a educação especial tem adquirido um caráter complementar, como podemos entender melhor essa questão?

Maria Teresa Mantoan – O papel da escola comum é a escolarização de todas as crianças. E o papel da educação especial, hoje, não é mais substituir essa escola para alguns alunos, mas complementar, como você disse, a formação desses alunos. Então são papéis muito diferentes. A educação especial não assume mais a escolarização de pessoas com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades etc. A escolarização, a escola formal, é atribuição da escola comum, do ensino regular.

Salto – E esse papel da educação especial, essa complementação de que falamos até aqui, ela se dá no que diz respeito ao que é mais específico para essa criança, para esse adolescente?

Maria Teresa Mantoan – Exatamente. Por exemplo, uma criança que é cega. Ela vai aprender na educação especial o que ela precisa em função da cegueira, ou da baixa visão, ou de qualquer deficiência visual, o que ela precisa para que ela possa ter assegurada a inclusão, em termos de acesso, participação, na escola regular, junto com os seus colegas.

Salto – E o que as famílias precisam saber para poder matricular seus filhos com deficiência nas escolas regulares?

Maria Teresa Mantoan – As famílias precisam estar atentas a todas essas transformações, a todas essas mudanças, legais, estruturais, que estão fazendo com que a educação especial tenha um outro sentido. As famílias precisam saber, acima de tudo, que seus filhos, apesar dos problemas que possam ter, mais graves ou não, eles têm problemas que não fogem às diferenças humanas. Todos somos diferentes. Eles têm uma diferença entre as tantas diferenças que existem. Não podem ser marcados por elas, porque são diferenças que nos igualam.

Salto – A senhora falou sobre os avanços brasileiros, no que diz respeito à inclusão das crianças com deficiência. Esses avanços são de que natureza, do ponto de vista das políticas públicas e de um modo geral?

Maria Teresa Mantoan – Bom, com relação às políticas públicas não há dúvidas quanto aos avanços. E agora, também em relação à formação de professores. A formação de professores para educação especial é importantíssima, porque os professores que trabalham na educação especial precisam aprender a dar conta, especialmente, do atendimento educacional especializado, que é o serviço novo. O atendimento educacional especializado tem a ver com uma ação muito importante da educação especial, que é justamente apoiar esse aluno nas suas necessidades, para que ele possa ter uma participação nas turmas regulares, e ser autônomo, independente, na medida das suas possibilidades. Então, essa formação está sendo garantida, atualmente, pelo governo, através de cursos na modalidade a distância. Nós mesmos, através da Universidade Federal do Ceará, estamos oferecendo um curso para 3.150 professores. Outras universidades que fazem parte dessa rede de universidades para a formação em educação especial estão oferecendo outros cursos. Então, esse professor sendo formado, e o governo oferecendo às escolas equipamentos, ajuda técnica e financeira para que a educação especial possa acontecer, isso faz com que a educação especial se adiante, e possa de fato constituir um desafio às escolas regulares, que precisam se espelhar em todas essas modificações, para pensar numa escola das diferenças e esquecer essa escola dos diferentes que nós sempre tivemos.

Salto – A senhora falou da importância da formação dos professores da educação especial. Mas, quando pensamos na formação dos professores da escola regular, há uma certa polêmica. Alguns especialistas dizem que o professor precisa se preparar para o trabalho voltado para a inclusão, e outros dizem que não. Como a senhora analisa? E qual a sua opinião a esse respeito?

Maria Teresa Mantoan – Formação sempre é muito importante, a formação continuada, para todos nós. Mas o que os professores da escola regular precisam conhecer bem é um ensino para as diferenças. E não um ensino específico de uma deficiência, para um aluno com uma determinada dificuldade. Porque, quando aprendemos a ensinar para as pessoas como elas realmente são, nas suas diferenças, temos a capacidade de trabalhar com as pessoas de um modo muito mais aberto, heterogêneo, plural, rico em contribuições, do que quando buscamos a homogeneidade, a igualdade das respostas. A escola de hoje iguala mais do que estabelece a importância das diferenças. Os professores do ensino regular devem fazer uma revisão em suas práticas de ensino, em termos da sua abertura para as diferenças humanas. E não uma formação continuada voltada para ensinar a lidar com determinados tipos de deficiência. Isso não existe. Na escola inclusiva as pessoas aprendem segundo as suas possibilidades, segundo as suas capacidades, de acordo com o que prevê a Constituição.

Salto – De acordo com o que a senhora diz, aquela ideia de que para haver inclusão é preciso ter um aluno com deficiência na sala de aula, ou na escola, é uma ideia equivocada.

Maria Teresa Mantoan – Muito equivocada, como tudo o que vem em função disso. Porque eu tenho um aluno com deficiência na sala, eu tenho um currículo especial para ele, eu tenho uma avaliação especial para ele, eu tenho atividades facilitadas para ele. Não. Essa é uma interpretação, como você diz muito bem, equivocada, de uma escola para todos. Porque, se uma escola é para todos, ela é uma escola com diferenças.

Salto – Vamos falar do panorama brasileiro, no que diz respeito à inclusão. A senhora já citou avanços do ponto de vista das políticas públicas, da formação, e metodológicos também. Como a senhora analisa esse panorama da inclusão no Brasil?

Maria Teresa Mantoan – Eu vejo que a sociedade civil também tem avançado. E isso em decorrência de uma divulgação muito grande do que é inclusão. Inicialmente, a inclusão foi divulgada, mas de uma maneira um tanto ou quanto fragmentada. Havia mal-entendidos, etc. Agora, a partir da força dessas politicas, e do fato de tudo estar se encaminhando para uma melhor compreensão do que é inclusão, nós vamos ter dentro das escolas um atendimento cada vez melhor para as crianças, seja no ensino regular, seja no ensino especial. De 8 anos para cá tudo se intensificou muito, não só em termos de política, mas em termos de mudança estrutural na educação especial, marcadamente. Porque ela é que está puxando de fato para uma visão diferente de escola para todos as escolas brasileiras, para o sistema educacional brasileiro. Há também um outro ponto, que deve influir muito daqui para diante, que é a contribuição dos pais. Pais bem informados, pais que estão já percebendo, pelo tempo que seus filhos estão incluídos, as vantagens que eles adquirem em ambientes que não são restritivos, mas desafiadores à capacidade deles...

Salto – E é necessário partir do princípio de que estar nesses ambientes é um direito dessas crianças.

Maria Teresa Mantoan – Este é um direito delas. Então, nós vamos evoluir muito nesse sentido. É uma compreensão maior, da opinião pública em geral, e também de um entendimento desses pais, de que a escola está fazendo mais do que a sua obrigação, e que eles devem estar juntos com a escola, garantindo a inclusão dos seus filhos.

Salto – E como é que os sistemas têm se empenhado em colocar em prática o que estabelece a legislação? Como é que as redes têm se organizado?

Maria Teresa Mantoan – De uns anos para cá, busca-se entender melhor todas as transformações, e colaborar. É lógico que o sistema público vai mais rápido. As escolas particulares já têm, assim, essa ideia da escola dos diferentes. Diferentes porque os alunos que têm uma condição especial para aprender são valorados positivamente, etc. Mas elas também terão que admitir, porque essas escolas são autônomas, mas não são independentes. Elas fazem parte do sistema de ensino brasileiro. E, aos poucos, já estão assimilando todas essas inovações e já estão dando mais contribuições ao movimento inclusivo. As universidades, com a formação continuada, terão que evoluir na formação dos professores para o ensino regular, e na formação para a educação especial, que hoje é uma especialização da pedagogia, dos cursos de pedagogia. Não é mais uma habilitação, está no nível de pós-graduação lato sensu. E acredito que todo esse movimento vai levando não só para uma visão de escola de inclusão, de uma escola para todos muito mais amadurecida, como também de inovações que são próprias do nosso caráter de entender melhor as diferenças, e a partir daí fazem com que todo o sistema se reelabore. Veja, por exemplo, até o ensino superior, quanto ele já cresceu em termos de possibilidades para todos cursarem. O próprio ENEM está sendo utilizado pelos vestibulares. Tudo isso faz parte desse movimento geral, e nós temos muito a crescer ainda. Mas temos que ir no andar da carruagem. Não podemos precipitar e, ao mesmo tempo, temos que ser muito, muito duros – como eu sempre fui – quer dizer, muito firmes, em relação a todos esses princípios, para que as pessoas não resvalem, porque é muito fácil resvalar, começar a perceber as coisas de uma maneira que mascare o sentido de uma escola para todos.

Salto – E ainda pensando no papel do sistema, como garantir a inclusão, essa escola para todos? A quem cabe a fiscalização? A quem cabe verificar se as redes estão de fato cumprindo o que a legislação determina?

Maria Teresa Mantoan – É sempre a sociedade civil que tem que estar atenta ao poder público, atenta a tudo que está acontecendo verdadeiramente, seja nas escolas, seja na vida em geral. E eu creio muito também em iniciativas como essa, em que são entrevistadas pessoas que podem levar, através das mais diferentes mídias, o que está acontecendo no Brasil, para saber onde a gente pode melhorar mais. Tudo isso compõe um quadro que, neste momento, tem sido um quadro muito favorável para que as pessoas possam ir, aos poucos, passando daquela fase de resistência, de desentendimentos, para uma fase de apoio à inclusão. Eu espero que, no próximo governo, com todas essas transformações que teremos a partir do ano que vem, tudo isso seja mais forte, para que haja continuidade. Porque o que falta muito para as políticas públicas é a continuidade.

Salto – Quando falamos em políticas públicas, temos um marco recente no que diz respeito à construção dessa escola, desse ideal de escola para todos, escola de atenção às diferenças, que é a criação do atendimento educacional especializado.

Maria Teresa Mantoan – Sem dúvida.

Salto – No entanto, algumas redes já se mobilizam para dizer que não têm condição de garantir esse atendimento, enfim, outras questões aparecem. Como garantir esse atendimento?

Maria Teresa Mantoan – Eu acho que o Governo Federal tem feito a sua parte. E o Estado e o Município têm também que se mobilizar no sentido de oferecer às escolas o que elas necessitam. Formação de professores, equipamentos, salas de aula que tenham condições de fazer acontecer esse serviço. Não podemos esperar que as coisas venham todas de cima e prontas. Tem todo um trabalho de construção, e acredito que todo o esquema legal que nós temos possa garantir que haja essa mobilização geral no Brasil. É preciso que as pessoas colaboram, os governos colaborem, e que estejam afinados com a proposta da política nacional de educação especial, que consigam se alinhar com relação a todos esses novos caminhos, que o MEC, de certa maneira, desbravou, para que agora possa continuar a ser desbravado, ser aberto em condições ainda mais favoráveis, porque, conforme vai passando o tempo, as coisas vão melhorando sempre, principalmente se houver a boa vontade de todos... É preciso muita boa vontade.

Salto – A política nacional de educação especial e o atendimento educacional especializado são marcos recentes nessa trajetória. O que eles representam na trajetória de construção dessa escola de atenção às diferenças?

Maria Teresa Mantoan – Esses últimos marcos e todo o nosso trabalho, que iniciamos há tanto tempo – os meus alunos do laboratório, tudo isso – incrementaram muito as pesquisas, mudaram a direção das pesquisas, fizeram com que, por exemplo, as pessoas começassem a perceber a importância da educação especial. Porque a educação especial como substitutiva foi se descaracterizando de um tal modo, que não havia muito sentido em pesquisar mais nessa área. E, agora, nós temos a possibilidade de também abrir um campo novo na área da pesquisa, e os meus alunos têm procurado muito isso. E mesmo na formação, atualmente, nós estamos iniciando uma pesquisa para a formação de redes sociais de formação continuada de professores do AEE. E outra coisa, o trabalho começou a se integrar com outras áreas do conhecimento. No meu caso, principalmente com o estudo de computação. Porque todas essas inovações passam pelas novas tecnologias. Então, isso é muito importante para nós todos. E na UNICAMP, principalmente no que se refere à questão da sensibilidade, quanta coisa nova surgiu, e quanto material para pesquisa... Nós tivemos alunos que se dedicaram durante 4 anos, com bolsa da Capes, inclusive, para conhecer melhor os problemas de acesso ao Ensino Superior. E eu espero ter gás para continuar isso tudo, porque acho que o melhor da festa está começando. E nós já passamos por grandes pressões, incompreensões (...) e continuo achando que a educação especial como substitutiva é um meio de segregação, e uma forma de discriminar pessoas, que desvirtua o sentido da escola comum, que é de formar todo mundo. Mas agora, essa nova fase da educação especial, que tem novas atribuições, e com o atendimento educacional especializado, o laboratório também deve começar com alguns trabalhos, voltados novamente para a educação especial.

Salto – Gostaria que a senhora desse um recado para os professores que estão nos assistindo agora, que não necessariamente passaram por um processo de formação, para lidar com crianças com algum tipo de deficiência, mas que estão vivenciando, na prática , no dia a dia, esse processo de inclusão. O que a senhora teria a dizer a esses professores?

Maria Teresa Mantoan – Eu ando afirmando muito, atualmente, que a questão é que nós, professores, estamos muito habituados em estabelecer uma escola dos diferentes, porque são bons alunos, e a escola dos diferentes porque são alunos especiais. Então, há escolas especiais e escolas “normais”. Nós estamos acostumados a todo um conjunto de práticas, de métodos, que nos dão sempre a possibilidade de opor aquele que aprende àquele que não aprende, aquele que é "normal" àquele que não é. Agora é um novo tempo. Nós não estamos mais trabalhando nas pontas, estamos trabalhando no meio, com a diferença na sua multiplicidade. E é isso, que eu, como professora, faz 48 anos que leciono, gostaria de passar para vocês: o encanto, essa perspectiva nova de se entender os nossos alunos como seres tão diferentes, mas impossíveis de serem contidos em uma categorização, em uma classificação. E essa nossa mania de classificar, nossa tendência a formar grupinhos, a formar escolas, a formar sistemas, especializações, etc., é que nós dá muita dificuldade em entender a inclusão. E a inclusão é uma coisa muito natural.

Fonte: TV Brasil, um canal da EBC - Empresa Brasil de Comunicação - http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=76

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